Como um corpo circular (redondo), os gestos mais elementares da vida são as formações circulares e por eles fazemos inúmeros eventos. Usamos esses formatos para celebrar rituais sagrados, cantigas de roda, danças entre outras formações. Na natureza, o maior astro ao alcance de nossos olhos no céu é o Sol, depois a Lua. Já no corpo humano, a forma arredondada mais evidente são nossos olhos, que são as janelas para a alma, e assim necessitamos conhecer melhor o mundo que nos cerca, nossa alma, para desse modo nos aproximarmos de outras almas.
Há outras formas redondas na natureza tais como: bola, roda, balão, peneira, entre outras. A cada palavra, fazemos uma rodada com o corpo em torno de si.
A mandala é originalmente, um círculo que contém em seu interior desenhos de formas geométricas, figuras humanas e cores variadas.
São encontradas em religiões como o budismo e o hinduísmo, bem como na cultura de tribos indígenas norte-americanas como os Sioux. A palavra mandala significa círculo, em sânscrito e é considerada como um símbolo de cura e espiritualidade. Para os hinduístas e budistas, a mandala ajuda na concentração da prática meditativa e é comum encontrá-la nos templos dessas religiões. A psicologia e os estudos de JUNG, utilizam a atividade com a mandala par para auxiliar as pessoas na sua relação com o seu interior e assim encontrar a PAZ na alma.
As mandalas estão presentes nas mais remotas culturas e em diferentes continentes, consistindo em estruturas ou imagens circulares, cujo nome advém do sânscrito e significa centro, circunferência ou “círculo mágico” (JUNG, 2011b).
Nos registros da história da humanidade, esta estrutura aparece como o símbolo universal e essencial da harmonia, integração e transformação, representando, também, o potencial criativo do indivíduo, em suas expressões e comunicações (CATARINA, 2009).
Referências:
CATARINA, M. S. Mandala: O Uso na Arteterapia. Rio de Janeiro: WAK, 2009.
FREITAS, R: Mandala – Forma de autoconhecimento na arteterapia. (Monografia de Especialização em Arteterapia). Faculdade de Integração Zona Oeste, Uberlândia, Minas Gerais, 2007.